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Frase do mês

"Somente no dia que o homem matar a última árvore e poluir o último rio, é que ele perceberá que não se vive apenas com dinheiro."

Provérbio Indígena.

18 de dez. de 2016

Águas pluviais: benção ou desastre ambiental?


Imagem: fotógrafo desconhecido

Até meses atrás, lembro-me do desespero dos moradores da capital de Minas Gerais em gritar aos céus por longos dias de chuva. Para repor as bacias, para dar segurança de água em domicílios e para afastar de vez qualquer dúvida da escassez da água. Isso também aconteceu em São Paulo, Espírito Santo e demais outros estados onde periodicamente até racionaram o seu uso. 

Porém, esses últimos dois meses do ano de 2016 (novembro e dezembro), onde têm sido dias bastante chuvosos, o apelo agora é para pedir aos céus para dar uma trégua. É que com as chuvas, os desastres ambientais são diários e com ela ocorrem os alagamentos, as enchentes, os acidentes no trânsito e os desmoronamentos das residências. Agora, para agregar a essa lista horrenda de atrocidades, em Ribeirão das Neves - MG (cidade ao lado da capital mineira) abriu uma cratera na LMG-806 que resultou em mortes e desaparecimento. Um caminhão acabou sendo engolido por essa cratera, e com isso, três pessoas morreram e permanece ainda uma criança desaparecida. 

A cidade e seus moradores desesperaram e acabou levando a Prefeitura a decretar estado de emergência na última quinta-feira dia 15 de dezembro de 2016. 


foto: fotógrafo desconhecido

Conversei com Cristiane Tebúrcio, engenheira eletricista de 28 anos, (moradora da região) e ela comenta que o local passou por obras recentes e a Prefeitura não se preocupa com a mobilidade da região, muito menos com o saneamento. Ela destaca também a falta de rede de captação de chuva (bueiros) e a coleta de lixo que a mais de 20 dias não é realizada. E ela destaca: "Estão pretendendo colocar temporariamente uma travessia de metal para as pessoas poderem circular até a regularização da cratera. Porém, tudo que é feito temporariamente em Ribeirão das Neves permanece por muito tempo. Além disso, constataram mais três pontos possíveis de desabamento na cidade o que possivelmente pode deixar a população ilhada. Tudo que está acontecendo por aqui não é só devido ao buraco recente mas por muita incompetência ao longo dos anos".   

Além dos problemas que estão sendo enfrentados em Ribeirão das Neves, as demais cidades de Minas também se sufocaram com o temporal da última segunda feira (12 de dezembro). Em Belo Horizonte, as regiões mais movimentadas sofreram com enchentes como a Avenida Vilarinho, a região da Pampulha e Venda Nova. Houve casos de pessoas subirem em cima dos ônibus da linha MOVE para evitar a correnteza. 

Infelizmente, em períodos com alto índice de chuvas e ventanias, todo cuidado é necessário, como por exemplo evitar trafegar por avenidas  anteriormente alagadas. O triste é saber que mesmo com tantas mortes, tantos desaparecidos e desabrigados, o Brasil - como um país democrático - ainda terá muita lama para limpar. 

Força à todos afetados!



Escrito por Brenda Suelen

13 de dez. de 2016

Baleias, Baleias!

     Fotógrafo desconhecido

Quem aí está sabendo da novidade? As baleias-jubartes estão em temporada de reprodução nas águas tropicais do Brasil!

A espécie, localizada em todos os oceanos, chega no Brasil entre julho e novembro para se reproduzirem nas águas quentes. A novidade mesmo, é que a baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae) foi retirada da lista de ameaçadas de extinção e agora está classificada como "quase ameaçada".  A notícia começou a se espalhar depois que a Bahia recebeu visitantes para admirá-las nos Abrolhos (o maior berço reprodutivo do Oceano Atlântico Sul Ocidental) com uma equipe especializada para acompanhar (guias). 

Vale considerar as características das baleias-jubarte como o seu tamanho que chega até 16 metros e pesar de 35 a 40 toneladas, a sua expectativa de vida que é de 60 anos e que elas se alimentam de camarão. Descobri também que os machos, para atrair a fêmea para a reprodução, e também afastar os machos, cantam. Sim, cantam alto para atrair uma fêmea. Legal né?! 

Revista Ecológico publicou na sua edição de outubro/novembro todas essas curiosidades da baleia. Inclusive que o peso de uma baleia é equivalente a 8 (oito) elefantes. A matéria escrita por Hiram Firmino ressalta lindamente: "Mas são os solteiros e futuros papais-baleias saindo com seus corpos imensos, quase todos fora da água, como se quisessem alcançar o céu agora em azul dourado. Para, após serem vistos por suas pretendentes, tombarem violenta e graciosamente no mar profundo". Leia mais em (http://migre.me/vIIbF)

A fauna marinha tem uma imensa importância nas nossas vidas. E elas, fora de risco de extinção, são totalmente livres para a reprodução e para tomarem posse de toda extensão dos oceanos. O impacto humano não pode atingir o lar e a qualidade de vida dos animais. Eis aqui um exemplo com a reprodução das baleias. Agora tente imaginar que cena de tirar o fôlego: ver uma baleia dar saltos com os raios rilhantes do sol pairando sobre toda aquela imensidão de ser vivo? Falta-me ar para explicar!


Escrito por Brenda Suelen

6 de dez. de 2016

Entre árvores e xícaras de café...



Foto de Fernanda Catizane - via Instagram


Se todo fim de ano as pessoas sentam para analisar suas conquistas do ano que se vai, e automaticamente no que pretendem conquistar no ano vindouro, há de se levar em conta que podíamos incluir nos nossos desejos as vontades que o mundo pede para cada um de nós todo ano. Por exemplo, que se criem mais programas de reciclagem, mais disciplinas de educação ambiental nas escolas ou novas ONG's de ativistas. Acredito que, se as pessoas começarem a entender que não só as suas vontades são válidas para a construção de uma vida "ideal e saudável", poderíamos juntos somar ideias sociais com as necessidades do ambiente que vivemos. 

Portanto, esses dias estive aqui, entre árvores e algumas xícaras de café, com fones de ouvido  e escutando a canção "♫ We were lovers - The Analog Affair ♫", pensando nas melhores ideias que a vida poderia me transmitir (ou pedir subliminarmente), para que todas as coisas necessárias fossem de fato acontecer. Daí, final de 2016 com chuva e boas vibrações, pensei que o certo seria passar aos amigos e aos próximos conhecidos que em cada ano existe dentro de nossas mentes e corações, algumas soluções e projetos não exteriorizados. Assim como as grandes mentes pensam em desenvolver campanhas, projetos sociais e/ou ações que se voltassem para o auxílio às pessoas e aos animais. 

Então fica assim: sente-se na varanda com cobertores quentes, uma bebida favorita, ligue a sua música favorita (que seja de Marisa Monte à Whitesnake), e idealize as melhores formas de tornar sua vida e o seu mundo em um espaço agradável e diferente do que recentemente tem sido. A mudança começa daí. De uma pequena reflexão às melhores informações compartilhadas entre amigos ou sozinho(a). 

Isso era para ser uma tentativa de influenciar você à se dedicar ás leituras, ao meio ambiente, aos animais e a tudo aquilo que necessita de pessoas para representá-los. Porém, ouvindo "♫ Creep - Vega Choir ♫" eu decidi fazer desse texto uma dica para você aproveitar seus melhores momentos. Viva! reflita! Insista! Fará uma diferença inacreditável. 

Escrito por Brenda Suelen

24 de nov. de 2016

Vaquejada, não!



Não dá para entender tanto fanatismo e paixão pela famosa "Vaquejada". Estes dias li uma reportagem em um blog referente aos vaqueiros do Nordeste que dizia que a vaquejada é uma atividade recreativa, típica e de agrado nacional. A minha vontade foi dizer para esta publicação que essa propaganda tão célebre da vaquejada é uma prática "esportiva" tão medíocre, cruel e fragmentada de praticantes covardes. 
Sinto muito à esse "vaqueiro blogueiro", mas o Brasil (como um país criador de leis e direitos do homem e também protetor da fauna e da flora, vigente com leis ambientais em prol da sobrevivência e qualidade de vida dos animais) não pode permitir uma prática tão maliciosa (economicamente) e vestí-la de patrimônio ou de atividade pública como um fomento natural e comum. Acredito fielmente que, ainda que a vaquejada seja benefício para as áreas mais afastadas e/ou interiores das regiões nordestinas, ela sempre será vista como uma crueldade com os animais, já que, no ato de capturar o animal, eles sofrem grandes dores causadas pelo homem ao lhes segurar e tombá-los pela cauda. 

Os praticantes dessa atividade deveriam ser os primeiros a entender que a preservação das condições físicas do animal é a prioridade no país. O animal não fala, não grita. Mas expressa através de tensões e fisionomia destruída os enormes maus tratos que sofrem nesta atitude. É inadmissível a inclusão desse "esporte" - que não tem nada de esporte - na Constituição/88. Além da vaquejada, há outras causas oriundas das regiões do norte que percorrem o país e que também devem ser exterminadas, tais como a zoofilia e os abatedouros interioranos. 

Mas os verdadeiros ativistas ambientais não ficariam calados diante dessa covardia nua e crua com os animais e muito menos ficar quieto perante a ideia de emendar constitucionalmente a vaquejada como patrimônio cultural do Brasil. E desta vez o povo vai à luta! E nós, ativistas ambientais e zeladores do respeito e preservação do meio ambiente e dos animais, batalharemos pela abolição desta prática tal como foi no Ceará  pela decisão do STF.  (Saiba mais em http://migre.me/vzKbe). 

Dia 27/11 vamos protestar contra os Projetos de Emendas Constitucionais em favor da prática da Vaquejada. Vaquejada é inconstitucional. É crime. É crueldade. Diga não! #CovardesNãoPassarão! 


Escrito por Brenda Suelen.

16 de nov. de 2016

O Greenpeace convida você a fazer a diferença!



O mundo no século XXI, pautado por uma economia globalizada, vai além da esfera comercial, atinge a complexidade das relações sócio-políticas, educacionais, tecnológicas, científicas e ambientais. Pois, acelera as relações humanas por meio da comunicação, da velocidade das informações. A própria natureza desses fenômenos é um apelo à consciência, à união em prol da vida em todas as suas representações. É um apelo ao cuidado com o ambiente que queremos deixar pra nossos filhos.
Mais do que isso, já não há mais tempo. É preciso querer e agir sobre o momento presente. Porque, o discurso de 20 anos atrás de prevenção da Natureza já não cabe mais. Ela mesma já está dando seu recado em todas as esferas das relações humanas. Sua ira é uma resposta às ações nossas desconectadas da realidade. Desse modo, é necessário sair da nossa zona de conforto em reclamar do que deveria ser. É preciso levantar e fazer nesse momento.
Só agora percebemos que existe uma conectividade universal que aproxima os homens no vértice do problema ao entender o mundo como uma parábola. Onde o problema do meu vizinho é o meu problema também. O problema da destruição alheia é também a minha destruição, à medida que, ela me toca, a priori indiretamente, depois me afeta diretamente na minha solidão.
Na minha solidão quando: caminho sozinho para doença motivada pela intoxicação de alimentos venenosos que não passam pela fiscalização governamental; do meu desemparo quando percebo que não há mais água na minha torneira pra matar minha sede pela morte dos rios; quando me dou conta das pragas crescentes motivadas pelas epidemias advindas do desequilíbrio na cadeia alimentar com a extinção de espécies; meu desalento quando perco meus bens materiais e humanos, levados pelas enchentes quando digo que “mais um papelzinho no chão não vai fazer a diferença” ou quando não percebesse que esses problemas são potencializados, também, pela falta de políticas públicas governamentais.
Até quando vamos permitir que os seres vivos morram do nosso lado? Não estamos todos morrendo aos poucos quando as árvores morrem? Pois não morrem com ela nosso ar, nossa água, nosso sossego? Há um processo cíclico no universo entre todas as naturezas das coisas. Façamos algo em prol da vida, façamos pela Humanidade. Antes que deixemos nos destruir aos poucos pela falta de solidariedade e consciência, ou pior, pela inercia hipócrita de fingir que não temos parte com tudo que nos rodeia.
O Greenpeace é uma organização mundialmente conhecida pela luta a favor da preservação ambiental e pelo seu extremo respeito à vida. Para que isso aconteça carece que de pessoas verdadeiramente corajosas que querem fazer algo além pela sua cidade, país ou pelo mundo. Nos frutos das ações individuais em prol do bem da coletividade age na promoção de eventos que atuam na linha de frente das injustiças ambientais e a favor da vida como um todo. Essa é a oportunidade de agir, como já disse Albert Einstein: “A maior evidencia de insanidade é fazer a mesma coisa todos os dias e esperar resultados diferentes”. 
Seja todos bem vindos a um novo mundo construído por nós mesmos!


Escrito por Reynaldo Brito (Araguari/MG) e Rose Carla de A. Oliveira (Aracaju/SE) - Ativistas Ambientais 




5 de out. de 2016

De cidade maravilhosa à cidade catastrófica



























   


Imagem: Mário Moscatelli/Olho Verde



"O Rio de Janeiro continua lindo.." Será? A notícia que chegou não foi a de que a cidade maravilhosa permanece ecologicamente linda e maravilhosa. A Revista Ecológico publicou no dia 03 de outubro uma matéria sobre a realidade desastrosa das águas do RJ incluindo outros problemas ambientais. O biólogo Mário Moscatelli fez uma apresentação na cidade sobre o tema "Legados olímpicos ambientais: promessa e realidade" onde destacava os descasos ambientais da região.  Dentre esses problemas, a ocupação irregular da bacia hidrográfica da Baía do Guanabara chama mais a atenção pela ausência de fiscalização do poder público. (FOTO). 

Além de ocupações irregulares, incluindo também a ocupação no Morro no Banco, há também águas poluídas da praia da Barra, esgoto sendo lançado todos os dias no Botafogo e os equipamentos da ETE Alegria (Estação de Tratamento de Esgotos) desativados. 

De acordo com Mário Moscatelli "[..] As autoridades brasileiras e cariocas nos asseguraram que a situação ambiental caótica seria resolvida, tornando-se o grande legado ambiental para a cidade do Rio de Janeiro. Mas infelizmente, nada foi cumprido, desde então, em relação à despoluição dos nossos rios, lagoas, manguezais e demais ecossistemas". (Leia mais em http://migre.me/v9Mgd)

Triste é saber que uma cidade tão bem vista pelo país e historicamente reconhecida como um dos cartões postais do Brasil, hoje, é alvo de críticas sobre os descuidados e controle desarmônico dos recursos naturais e do acervo completo da cidade. Com esse descaso, o verde vem perdendo seu lugar para construções civis e ocupações ilegais além da poluição dos rios e desmatamentos regionais.

E agora Brasil?




2 de out. de 2016

Dizem que as árvores...




Dizem que as árvores são de pedacinhos dos homens. Elas carregam dores, sentimentos e amor. E por isso, a cada instante elas querem ser mais preservadas. 
Dizem que as árvores são feitas de pedacinhos de Deus. Elas carregam essências perfeitas, possuem poder sobre nós e nos dá condições de vida saudáveis. 
Dizem que as árvores são mais que árvores. São verdadeiras plantinhas, outrora mudas, que cresceram até beijar os pés de Deus. E nessa de crescer e se desenvolver, levaram daqui da terra um pouco de transparência. 
Dizem que as árvores são pedacinhos de pensamentos. Elas se enfeitam de sonhos, trabalham expectativas e conquistas aquilo que se está no alcance. 

De certa forma, dizem que as árvores são filhas de nós. 
Que nascem, crescem, dão frutos e morrem. Mas que de uma forma ou de outra nascem em outro corpo, em outra vida.

É isso que dizem sobre as árvores.