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Frase do mês

"Somente no dia que o homem matar a última árvore e poluir o último rio, é que ele perceberá que não se vive apenas com dinheiro."

Provérbio Indígena.

12 de set. de 2018

Carta ao Pé de Uva


"Quanto mais fruto você dá
mais eu te quero. 

Quanto mais coloridos forem suas uvas
mais eu também quero. 

Você cresce no alto, beirando o céu, pra impedir os pequenos de te alcançarem. 
Sou fã do seu jeito de viver. Viver longe do raso. 

Você põe folhas que são de formato específico. Mas me confundem com as de amora. 
E sua cor roxa vislumbra as pupilas dos meus olhos. 
Sou fã do seu jeito de crescer. Crescer longe do baixo. 

Quanto mais folhada você dá
mais eu te quero.

Quanto mais frutas você dá
mais eu te quero. 

Te quero bem pertinho de mim
Onde quer que você possa criar
Se no portão, beirando à rua
No jardim ou no meu pomar

Quanto mais você viver
mais eu te quero"


Escrito por Brenda Suelen



15 de jun. de 2018

Página de conhecimento: Tudo sobre "Nêsperas" - JUNHO 2018

     Foto: retirada do Google pesquisas.


Quem nunca aproveitou um período para apreciar o sabor das ameixas amarelas que a vovó tinha no sítio ou no fundo do quintal? Bom, se não aproveitou não sabe o que está perdendo!

Inaugurando o novo post "Página de Conhecimento", o Blog Café com Folha decidiu falar mais sobre as árvores e suas principais curiosidades, para que todos tenham conhecimento acerca delas. E achamos melhor falar sobre as "Nêsperas" primeiro pois se trata de uma das árvores frutíferas mais conhecidas pelos brasileiros. Veja que legal as principais características desse encanto de árvore: 


  1. Pertence ao Reino Plantae.
  2. Nome binominal é "Eriobotyra japonica".
  3. O nome acima surgiu no sudeste da China.
  4. O Japão é o maior produtor de Nêsperas. 
  5. A fruta, no Brasil, é conhecida como "ameixa-amarela" e, em Portugal, como "magnório" ou "magnólio". 
  6. Esta árvore é de natureza pequena, mas pode crescer até 10m de altura.
  7. As flores surgem no outono e no início do inverno. 
  8. As frutas são boas e doces, mas ficam melhores em tortas caseiras. 
  9. As frutas também podem ser usadas para fazer licor ou vinho. 
  10.  A calda da fruta é utilizada, por meio da medicina tradicional chinesa, para garganta. 

E aí, será que sua avó sabia dessas principais curiosidades? Compartilhe com seus amigos e familiares! Até a próxima página de conhecimento! 

Tudo sobre a "Mostra de Arte e Cultura da Agroecologia" - IV ENA 2018

Foto: Material de divulgação da Mostra. 

Depois de publicar a programação da "Mostra de Arte e Cultura da Agroecologia" na fan page do Café com Folha no Facebook, muitos seguidores me questionaram sobre toda a produção e acontecimentos da mostra que, como esperado, foi um sucesso! Então, decidi descrever os melhores momentos da mostra aqui nesta publicação para ajudar vocês a se localizarem quanto às maravilhas da agroecologia e para animarem para as possíveis e futuras mostras. Ok?

Como participei de todo o processo de preparação para a mostra, não pude deixar passar despercebido todas os acontecimentos importantes que ocorreram em todos os dias de produção. Tanto no parque municipal, quanto no Teatro Francisco Nunes. Antes de começar a falar dos melhores momentos da mostra, muitas pessoas não sabem, sequer, o que é "Agroecologia". Bom, a agroecologia trata de  agricultura sob o modo cultural e ecológico, valorizando os agricultores por um viés sustentável com elos naturais e gastronômicos. Em outras palavras, a agroecologia é uma misturinha boa de agricultura com a sustentabilidade, com o objetivo de promover cultura e lazer para as pessoas mediante as melhores demonstrações de carinho e respeito ao meio ambiente. Do campo ao prato de comida.

E no "Encontro Nacional de Agroecologia - IV ENA", a diversidade se manteve presente no parque municipal com diversas atrações para a população da capital mineira e também para a equipe de trabalho, de outros estados do Brasil, que acompanharam o evento todo ano.

Eu fiz questão de publicar sobre  ENA porque não é todo dia que um evento tão grande mobiliza Belo Horizonte para que possamos conhecer as riquezas naturais do Brasil. Seja na flora, na gastronomia ou na arte. Uma das coisas mais envolventes do evento - e muito visitada - foi a exposição no Teatro Francisco Nunes sobre o campo e a plantação de milho. Também haviam faixas expostas em todo o parque com dizeres de militância, como por exemplo: "Foi o maior desastre ambiental do país" ou "Quanto VALE um rio?" (fazendo referência à mineradora multinacional Vale) e faixas que repudiam a mineração no Brasil. O evento também contou com uma ótima praça de alimentação com lanches e comidas saudáveis, para os diversos tipos de gostos. Ouvi dizer que a culinária foi toda dedicada em alimentos ricos em fibras, livres de agrotóxicos e com foco na "onda vegana".

No site do ENA, a equipe de produção destaca "O IV ENA tem como desafio principal promover espaços de diálogo entre o campo e a cidade. É fundamental desenvolver estratégias de comunicação com setores cada vez mais amplos da sociedade que estejam no meio urbano. O desafio é mostrar por que interessa à sociedade apoiar a agroecologia e portanto é preciso produzir evidências dos múltiplos impactos positivos da agroecologia e comunicá-los para a sociedade".

Para saber mais sobre o trabalho dessa galera, como participar de próximas edições, contato e cronogramas, basta acessar o site: www.enagroecologia.org.br.

Vale a pena participar!




16 de jan. de 2018

Gatos mortos no Parque Municipal de BH.

Foto: retirada do Jornal O Tempo. 

Há tempos que escutávamos reclamações de vários amantes de gatos que, dentro do Parque Municipal Américo Renné Gianneti, os bichinhos estão sob ameaça. Ameaça de quê? De tudo! 

Nesta manhã do dia 12 de janeiro, descobrimos que dois gatos foram atropelados dentro do parque, sem que ao menos a equipe da administração pudesse identificar quem foi o infrator. O crime aconteceu na noite do dia 11 de janeiro, quinta feira, quando algumas pessoas deixavam o parque, de carro, à noite.

A fiscalização da guarda e da equipe da Fundação de Parques presumiu que algum dos produtores que saiam do teatro, pode ter sido o autor do atropelamento, mas nada foi confirmado ainda. Nem confirmado se o autor atropelou por negligência ou por vontade própria. Mas o repúdio já inicia-se no fato de que uma reserva ambiental como um parque público permita que carros possam circular em suas dependências. Infelizmente, com as instalações dentro do parque, há necessidade de entrar carros, todavia é evidente que é prejudicial. O certo seria conceder permissão apenas durante o horário de funcionamento do parque, quando se tem testemunhas presentes, dia claro para ver os gatos andando pelo parque, apenas para carga e descarga de materiais, coleta de lixo etc. 

A ironia nessa história é que muitas pessoas, que reclamam da existência e permanência dos gatos no parque, ao saberem dessa triste notícia, se mostram sensibilizadas. Existem várias pessoas que se preocupam com esses animais e, infelizmente, muitas que não se preocupam. 

Há atualmente uma equipe autônoma que alimenta os gatos durante o dia com todo amor e dedicação. Já a Fundação de Parques é responsável pela castração dos mesmos, ou seja, está mais do que evidente que os gatos são sim bem vindos naquele espaço verde. É inadmissível escutar pessoas que reclamam e se quer percebem a delicadeza e o amor pela fauna que existe por trás desses cuidados. 

Publicamos oficialmente, no perfil do Facebook do blog Café com Folha, uma nota de repúdio ao acontecimento, não descartando as outras grandes possibilidades de maus tratos que os gatos estão expostos, por exemplo, o furto de animais para sacrifícios religiosos, dentre outras situações que os tornam cada vez mais vulneráveis. E acredito que as pessoas, que acreditam que o parque é um local apropriado para os animais que já estão vivendo ali, deveriam fazer o mesmo. Manifestar! Lembrando que é crime ambiental, ferir ou matar animais, previsto no Art. 32 da Lei Federal 9.0605/98. 

É muito difícil abordar esse assunto, até mesmo porque muitas pessoas, que frequentam o espaço, abandonam os animais dentro do parque e isso gera também grandes problemas: superlotação, procriação e gastos infinitos da administração. Mas isso é tema para outra e futura publicação. Agora o que nos cabe é entristecer com notícias assim e ficarmos indignados com tamanha falta de prudência.