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Frase do mês

"Somente no dia que o homem matar a última árvore e poluir o último rio, é que ele perceberá que não se vive apenas com dinheiro."

Provérbio Indígena.

24 de nov. de 2016

Vaquejada, não!



Não dá para entender tanto fanatismo e paixão pela famosa "Vaquejada". Estes dias li uma reportagem em um blog referente aos vaqueiros do Nordeste que dizia que a vaquejada é uma atividade recreativa, típica e de agrado nacional. A minha vontade foi dizer para esta publicação que essa propaganda tão célebre da vaquejada é uma prática "esportiva" tão medíocre, cruel e fragmentada de praticantes covardes. 
Sinto muito à esse "vaqueiro blogueiro", mas o Brasil (como um país criador de leis e direitos do homem e também protetor da fauna e da flora, vigente com leis ambientais em prol da sobrevivência e qualidade de vida dos animais) não pode permitir uma prática tão maliciosa (economicamente) e vestí-la de patrimônio ou de atividade pública como um fomento natural e comum. Acredito fielmente que, ainda que a vaquejada seja benefício para as áreas mais afastadas e/ou interiores das regiões nordestinas, ela sempre será vista como uma crueldade com os animais, já que, no ato de capturar o animal, eles sofrem grandes dores causadas pelo homem ao lhes segurar e tombá-los pela cauda. 

Os praticantes dessa atividade deveriam ser os primeiros a entender que a preservação das condições físicas do animal é a prioridade no país. O animal não fala, não grita. Mas expressa através de tensões e fisionomia destruída os enormes maus tratos que sofrem nesta atitude. É inadmissível a inclusão desse "esporte" - que não tem nada de esporte - na Constituição/88. Além da vaquejada, há outras causas oriundas das regiões do norte que percorrem o país e que também devem ser exterminadas, tais como a zoofilia e os abatedouros interioranos. 

Mas os verdadeiros ativistas ambientais não ficariam calados diante dessa covardia nua e crua com os animais e muito menos ficar quieto perante a ideia de emendar constitucionalmente a vaquejada como patrimônio cultural do Brasil. E desta vez o povo vai à luta! E nós, ativistas ambientais e zeladores do respeito e preservação do meio ambiente e dos animais, batalharemos pela abolição desta prática tal como foi no Ceará  pela decisão do STF.  (Saiba mais em http://migre.me/vzKbe). 

Dia 27/11 vamos protestar contra os Projetos de Emendas Constitucionais em favor da prática da Vaquejada. Vaquejada é inconstitucional. É crime. É crueldade. Diga não! #CovardesNãoPassarão! 


Escrito por Brenda Suelen.

16 de nov. de 2016

O Greenpeace convida você a fazer a diferença!



O mundo no século XXI, pautado por uma economia globalizada, vai além da esfera comercial, atinge a complexidade das relações sócio-políticas, educacionais, tecnológicas, científicas e ambientais. Pois, acelera as relações humanas por meio da comunicação, da velocidade das informações. A própria natureza desses fenômenos é um apelo à consciência, à união em prol da vida em todas as suas representações. É um apelo ao cuidado com o ambiente que queremos deixar pra nossos filhos.
Mais do que isso, já não há mais tempo. É preciso querer e agir sobre o momento presente. Porque, o discurso de 20 anos atrás de prevenção da Natureza já não cabe mais. Ela mesma já está dando seu recado em todas as esferas das relações humanas. Sua ira é uma resposta às ações nossas desconectadas da realidade. Desse modo, é necessário sair da nossa zona de conforto em reclamar do que deveria ser. É preciso levantar e fazer nesse momento.
Só agora percebemos que existe uma conectividade universal que aproxima os homens no vértice do problema ao entender o mundo como uma parábola. Onde o problema do meu vizinho é o meu problema também. O problema da destruição alheia é também a minha destruição, à medida que, ela me toca, a priori indiretamente, depois me afeta diretamente na minha solidão.
Na minha solidão quando: caminho sozinho para doença motivada pela intoxicação de alimentos venenosos que não passam pela fiscalização governamental; do meu desemparo quando percebo que não há mais água na minha torneira pra matar minha sede pela morte dos rios; quando me dou conta das pragas crescentes motivadas pelas epidemias advindas do desequilíbrio na cadeia alimentar com a extinção de espécies; meu desalento quando perco meus bens materiais e humanos, levados pelas enchentes quando digo que “mais um papelzinho no chão não vai fazer a diferença” ou quando não percebesse que esses problemas são potencializados, também, pela falta de políticas públicas governamentais.
Até quando vamos permitir que os seres vivos morram do nosso lado? Não estamos todos morrendo aos poucos quando as árvores morrem? Pois não morrem com ela nosso ar, nossa água, nosso sossego? Há um processo cíclico no universo entre todas as naturezas das coisas. Façamos algo em prol da vida, façamos pela Humanidade. Antes que deixemos nos destruir aos poucos pela falta de solidariedade e consciência, ou pior, pela inercia hipócrita de fingir que não temos parte com tudo que nos rodeia.
O Greenpeace é uma organização mundialmente conhecida pela luta a favor da preservação ambiental e pelo seu extremo respeito à vida. Para que isso aconteça carece que de pessoas verdadeiramente corajosas que querem fazer algo além pela sua cidade, país ou pelo mundo. Nos frutos das ações individuais em prol do bem da coletividade age na promoção de eventos que atuam na linha de frente das injustiças ambientais e a favor da vida como um todo. Essa é a oportunidade de agir, como já disse Albert Einstein: “A maior evidencia de insanidade é fazer a mesma coisa todos os dias e esperar resultados diferentes”. 
Seja todos bem vindos a um novo mundo construído por nós mesmos!


Escrito por Reynaldo Brito (Araguari/MG) e Rose Carla de A. Oliveira (Aracaju/SE) - Ativistas Ambientais